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Este microbook é uma resenha crítica da obra: Mente saudável: conexão e equilíbrio do corpo e da mente
Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.
ISBN: 978-85-54862-02-2
Editora: InVersos
A mente é o significado de nossa natureza fundamental. É o que traz a sensação de estarmos vivos. Ela também está em um processo mais amplo, no qual nos conectamos com os outros e com a realidade. “Mente”, segundo o autor, também é vista como um sinônimo para “subjetividade”.
A mente inclui nossa forma de ater-se ao sentido de viver o momento, fazendo parte da experiência que chamamos de “consciência”. É a nossa forma de estarmos lúcidos no mundo e conhecermos cada aspecto da vida na medida em que ele acontece. Outra faceta da mente é a inconsciência.
Há processos que passam despercebidos pela consciência, como os pensamentos, as memórias, as crenças, as esperanças, os anseios e os sonhos. Essas atividades influenciam na forma com a qual nos sentimos. É parte do que faz com que a “informação” flua, um processo inconsciente que não depende de atenção.
Para o autor, a mente pode ser tanto um substantivo quanto um verbo. No primeiro caso, ela tem o sentido de um objeto. Você tem uma mente e ela é só sua. No segundo, a mente é dinâmica, cheia de atividade e em constante evolução. Isso deixa no ar a pergunta: será que a mente é mais verbo ou substantivo?
A mente também é vista como uma “processadora de informações”. Isso significa que temos ideias e transformamos-a em outras ideias. No entanto, ainda falta saber até que ponto essa definição é precisa. Falta, no meio acadêmico, conhecer uma definição de mente capaz de capturar sua essência.
Para o autor, tudo o que temos são descrições vagas. Não há uma definição funcional. Se ficarmos na definição da mente como a experiência subjetiva feita de pensamentos, esbarramos em descobrir do que é feito, de fato, o pensamento. Ele se compõe de palavras? É feito de impulsos elétricos do cérebro? Ainda não está claro.
A busca por desvendar os mistérios da mente acompanha a humanidade há muito tempo. Temos milhares de anos de questionamentos feitos por filósofos, poetas e líderes religiosos. É por isso que fazemos parte da espécie “homo sapiens sapiens” — aqueles que sabem, e sabem que sabem.
Nos últimos séculos, os estudiosos da natureza da realidade vêm se debruçando sistematicamente sobre as características da nossa própria consciência. No entanto, ainda não chegamos a um resultado satisfatório. Sabemos bem o que são atividades mentais, como memória, percepção e emoção. No entanto, isso não esclarece muita coisa.
Para o autor, se conseguirmos delinear a essência da mente além da descrição de fenômenos como “consciência”, “pensamento” e “emoções”, podemos dar um suporte mais útil ao desenvolvimento de uma mente saudável, assim como podemos cultivar um nível de saúde mental mais alto nas famílias e na sociedade.
Embora estejamos longe de decifrar a natureza da mente, o autor acredita ter encontrado um caminho. Ele teve uma sacada enquanto caminhava em uma praia na Baía de Santa Mônica, o litoral onde passou a infância, e observou como as ondas da água se relacionavam com a terra e uma transferia vida para outra.
Ele percebeu que o que liga a mente ao mundo são ondas de energia, assim como o que liga o oceano e a terra são as ondas do mar. Podemos entender nossa consciência se olharmos para seu fluxo de energia e informação — que acontece no organismo e nas interações com as pessoas e com o ambiente.
As ondas são intermitentes e surgem de momento a momento. A mente, nesse caso, tem base em um fluxo de energia e informação que acontece dentro das pessoas e entre elas. Ela é um fenômeno dinâmico e os pensamentos, emoções e lembranças são manifestações desse fluxo.
A energia aparece de várias formas, como a luz e o som. Quando surge a partir de ondas, segue uma distribuição de frequências e amplitudes. Os físicos definem a energia como o potencial para fazer algo. Ele é medido como a transição entre possibilidade e realidade. É a essência do nosso mundo.
Energia é o que faz as coisas se manifestarem. Se a luz do seu quarto está apagada e você a acende, está manifestando energia. Se o ambiente está silencioso e você diz uma palavra, também está manifestando energia. Só que a energia precisa de valor e significado simbólico além de seu padrão.
No caso da mente, esse significado é a “informação”. Quando alguém diz “Torre Eiffel”, a imagem do ponto turístico de Paris só vem à mente porque ela é uma informação. Sua mente não manifesta pensamentos na forma pura de energia, mas de forma associada a significados.
As ondas surgem conforme a energia flui e se manifesta através do tempo, desabrochando no presente. O fluxo de energia e de informação é o elemento central da mente. Só que a energia e a informação também estão no corpo, não só no cérebro. Também são coisas que migram de uma pessoa para outra.
Para você saber o que é “Torre Eiffel”, alguém precisou lhe contar. Ao ler este microbook, você está entrando em contato com energia e informação na forma de palavras. Nossa mente se relaciona com o mundo e tudo aquilo que ele nos oferece. O fluxo flui dentro de nós e entre nós e o mundo.
Ele segue três características:
Se você prestar atenção no que está na sua mente, verá que segue essas características. O autor usa a si próprio como exemplo. Ele andou pela praia e olhou para as ondas, uma influência externa. Então, sua mente saltou entre pensamentos de forma caótica e imprevisível, até chegar à sua definição de mente.
Já passamos da metade do microbook e o autor caminha um pouco mais em sua visão sobre a mente. Outro elemento que ele apresenta é a auto-organização. Isso significa que nosso fluxo de energia e de informação organiza a si próprio. O autor também acredita que a mente não se limita ao cérebro, nem ao corpo.
Em sua definição, a mente é energia e informação. Só que é possível encontrar esses dois componentes em quase todos os lugares. Crânio e pele não são barreiras limitadoras para esse fluxo. Trocamos energia e informação com outras pessoas. Portanto, nossa mente se expande até elas.
A mente está dentro de nós, mas também está entre nós. O autor define a mente como “corporificada”, ou seja, que está em nosso corpo, e simultaneamente “relacional”, que se expande em um fluxo de energia e informação até as outras pessoas. Sua mente está em você, mas também está fora de você.
O cérebro, as relações e a mente são três facetas de uma só coisa: o fluxo de energia e informação. Esse é o triângulo da natureza humana. É como se fossem os vários lados de uma moeda. Nossa identidade é moldada por esse fluxo. Tudo o que fazemos é compartilhá-lo e personificá-lo.
Só existimos no corpo em que nascemos e nas relações que o conectam com outras pessoas além dele. É uma propriedade da “internalidade”, sua relação consigo mesmo, e da “intermedialidade”, sua relação com os outros. Uma mente corporificada e relacional não está encapsulada no crânio.
Ela se distribui pelo corpo e pelas conexões sociais. Nessa leitura, a mente não é só fruto de impulsos elétricos do cérebro. Ela é auto-organizada e não tem causa, por que faz parte de um “sistema complexo” — quando vários componentes interagem e provocam alterações entre si.
Somos acostumados a sistemas em que as causas acontecem de forma linear, na qual “A” causa “B”. Se você soltar o celular de sua mão, ele cairá no chão. Você sabe disso porque conhece a lei da gravidade, que cria uma relação linear: objetos menores são atraídos por objetos maiores.
Portanto, o celular é atraído pela gravidade da Terra. Só que os sistemas complexos não funcionam de forma tão linear. É o caso das nuvens. Sabemos que as nuvens são feitas de ar e moléculas de água. No entanto, elas não surgem de forma linear e por uma causa simples. Em vez disso, são moldadas por vários fatores.
É o caso do vento, sol e água evaporada que, de forma caótica e aleatória, formam as nuvens sem causa específica. Isso é fruto das propriedades do sistema caótico. Não há um sistema criador de nuvens — elas surgem e desaparecem por conta. Elas não tem uma razão específica, simplesmente se manifestam. Assim também é a mente.
As nuvens desabrocham por conta porque são capazes de auto-organização. Elas não tem uma programação. Esse é um traço dos sistemas complexos, o que aumenta ainda mais sua complexidade. Não tem um A causando um B. É simplesmente propriedade desse tipo de sistema.
A mente também funciona dessa forma. Ela é caótica, sujeita a interferências externas, não linear e auto-organizada. Não responde a relações de causalidade. Nosso fluxo de energia e informação surge e depois se regula onde surgiu. É por isso que a mente tem também uma “mente própria”.
Você pode direcionar sua mente, mas não pode controlá-la plenamente. Às vezes, os pensamentos intrusivos simplesmente tomam conta. Ela é viva e se autorregula — você não precisa interferir no processo. O fluxo se manifesta nas relações, quando compartilhamos informação, e dentro de nós, pelo sistema nervoso.
A cultura contemporânea nos ensinou que o “eu” é assunto privado. No entanto, o que essa definição de mente mostra é que o “eu” não é tão pessoal assim. Temos um “eu” relacional e coletivo, que vive em nossas relações e em nossa conexão com o planeta.
Esse eu se mistura com o “nós”, e nos faz sentir o pertencimento à humanidade e a todos os seres vivos. A mente é corporificada e relacional: ela está no “eu” e no “nós” simultaneamente. O autor criou um termo para se referir a essa identidade compartilhada: “EuNós”.
O “EuNós” é uma identidade integrada, que interliga todos os “eus” em um “nós” diferenciado. Com essa visão, criamos um senso maior de propósito de vida e agimos como parte de um todo mais amplo, que as religiões abraâmicas e as tradições espirituais orientais, como o hinduísmo e o budismo, já mostram que são essenciais para nosso bem-estar.
Para o autor, sua investigação psicológica e neurocientífica sobre as origens da mente o levaram ao mesmo lugar que as tradições ancestrais chegaram. Ele agora cultiva um profundo senso de humanidade e sabe que todos fazem parte de uma coisa só.
Temos uma mente que, em alguns aspectos, é coletiva e compartilhada. A bondade e a compaixão são a forma natural de integração. Se o “EuNós” fosse visível, sua forma seria essa. Para o autor, a integração interpessoal só acontece quando damos apoio às diferenças das pessoas e agimos de forma gentil e compassiva.
A integração cria bem-estar e é uma forma poderosa de acionar o fluxo de energia e informação. Respeitamos as diferenças e promovemos interligações. A ciência mais avançada talvez chegue ao ponto original das várias tradições espirituais: a ideia de que fazemos parte de um todo e devemos nos unir com compaixão.
“Mente saudável” não é um livro sobre saúde mental, como o título sugere. É uma obra complexa, que explora a mente a partir de áreas do conhecimento bem variadas, como filosofia da mente, psicologia cognitiva, neurociência, teoria da complexidade e filosofia perene. No fim, inspira uma conduta mais gentil e compassiva com os outros.
Em “O cérebro e a meditação”, um monge e um neurocientista usam todo o seu conhecimento para debater sobre a mente e os efeitos da meditação nela. Veja no 12 min!
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Daniel J. Siegel, M. D., é um autor, premiado educador e psiquiatra infantil aclamado internacionalmente. Dr. Siegel recebeu seu diploma de medicina da Universidade de Harvard e completou sua formação médica pós-graduação na UCLA com formação em pediatria e criança, adolescente e psiquiatria adulta. Atualmente é professor clínico de psiquiatria na Escola de Medicina da UCLA, onde ele também serve como um co-investigador no Centro de Cultura, Brain e Desenvolvimento, e é uma co-diretor fundador do Centro de Pesquisa de consciência atenta. Além disso, Dr. Siegel é o Diretor Executivo da Mindsight Institute.Dr. Siegel tem a capacidade única de transmitir conceitos científicos complicados de uma maneira concisa e compreensível que todos os leitores podem desfrutar. Ele tornou-se conhecido por sua pesquisa em Interpessoal Neurobiologia - uma visão interdisciplinar que cria um quadro para a compreensão de nossas vidas subjetivas e interpessoais. Em seus trabalhos mais... (Leia mais)
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